quinta-feira, 19 de abril de 2012

231 e 232 - SILÊNCIO ABSOLUTO SOBRE A ISLÂNDIA. PORQUÊ?

SILÊNCIO ABSOLUTO SOBRE A ISLÂNDIA. PORQUÊ?
por Theo Buss


Se há quem acredite que nos dias de hoje não existe censura, então que nos esclareça porque é ficámos a saber tanta coisa acerca do que se passa no Egipto e porque é que os jornais não têm dito absolutamente nada sobre o que se passa na Islândia.
Na Islândia:
- o povo obrigou à demissão em bloco do governo;
- os principais bancos foram nacionalizados e foi decidido não pagar as dívidas que eles tinham contraído junto dos bancos do Reino Unido e da Holanda, dívidas que tinham sido geradas pelas suas más políticas financeiras;
- foi constituída uma assembleia popular para reescrever a Constituição.
Tudo isto pacificamente. Uma autêntica revolução contra o poder que conduziu a esta crise. E aí está a razão pela qual nada tem sido noticiado no decurso dos últimos dois anos. O que é que poderia acontecer se os cidadãos europeus lhe viessem a seguir o exemplo?
Sinteticamente, eis a sucessão histórica dos factos:
- 2008: o principal banco do país é nacionalizado. A moeda afunda-se, a Bolsa suspende a actividade. O país está em bancarrota.
- 2009: os protestos populares contra o Parlamento levam à convocação de eleições antecipadas, das quais resulta a demissão do primeiro-ministro e de todo o governo.
A desastrosa situação económica do país mantém-se. É proposto ao Reino Unido e à Holanda, através de um processo legislativo, o reembolso da dívida por meio do pagamento de 3.500 milhões de euros, montante suportado mensalmente por todas as famílias islandesas durante os próximos 15 anos, a uma taxa de juro de 5%.
- 2010: o povo sai novamente à rua, exigindo que essa lei seja submetida a referendo.
Em Janeiro de 2010, o Presidente recusa ratificar a lei e anuncia uma consulta popular.
O referendo tem lugar em Março. O NÃO ao pagamento da dívida alcança 93% dos votos.
Entretanto, o governo dera início a uma investigação no sentido de enquadrar juridicamente as responsabilidades pela crise. Tem início a detenção de numerosos banqueiros e quadros superiores. A Interpol abre uma investigação e todos os banqueiros implicados abandonam o país.
Neste contexto de crise, é eleita uma nova assembleia encarregada de redigir a nova Constituição, que acolha a lições retiradas da crise e que substitua a actual, que é uma cópia da constituição dinamarquesa. Com esse objectivo, o povo soberano é directamente chamado a pronunciar-se. São eleitos 25 cidadãos sem filiação política, de entre os 522 que apresentaram candidatura. Para esse processo é necessário ser maior de idade e ser apoiado por 30 pessoas.
- A assembleia constituinte inicia os seus trabalhos em Fevereiro de 2011 a fim de apresentar, a partir das opiniões recolhidas nas assembleias que tiveram lugar em todo o país, um projecto de Magna Carta. Esse projecto deverá passar pela aprovação do parlamento actual bem como do que vier a ser constituído após as próximas eleições legislativas.
Eis, portanto, em resumo a história da revolução islandesa:
- Demissão em bloco de um governo inteiro;
-- Referendo, de modo a que o povo se pronuncie sobre as decisões económicas fundamentais;
- Prisão dos responsáveis pela crise e
- reescrita da Constituição pelos cidadãos:
Ouvimos falar disto nos grandes media europeus?
Ouvimos falar disto nos debates políticos radiofónicos? Vimos alguma imagem destes factos na televisão? Evidentemente que não!
O povo islandês deu uma lição à Europa inteira, enfrentando o sistema e dando um exemplo de democracia a todo o mundo

terça-feira, 10 de abril de 2012

211 e 212 - Slides

Pessoal
Conforme combinado enviei por Email os slides de todas as nossas aulas até o momento.
Caso alguém não receber me envie um e-mail solicitando;  deboramutter@gmail.com
Bons estudos.
abraços

211 e 212 - Egito e Mesopotâmia - RESUMO E QUESTÕES


MESOPOTÂMIA

AS INFLUÊNCIAS DO MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO:
Crescente Fértil.
Rios Tigre e Eufrates: obras hidráulicas e fertilidade -> enchentes e invasões.

POVOAMENTO DA MESOPOTÂMIA (“terra entre rios”):
Sumérios.
Acádios.
Amoritas.
Hitititas e Cassitas.
Assírios.
Caldeus.

SUMÉRIOS:
  Base cultural da Mesopotâmia: cidade-estado, metalurgia, roda, escrita (cuneiforme).
  Cidades-estados: Ur, Uruk, Lagash, Nippur-Patesi: sumo-sacerdote e chefe militar.
Mitos: a criação do mundo por Marduk, a confecção do homem com barro e a versão de um dilúvio universal.

OS ACÁDIOS:
Cidades: Agadê, Sippar, Babilônia.
Sargão I: dominou o centro e o sul da Mesopotâmia: império.
Assimilaram a cultura sumeriana.

OS AMORITAS:
1º Império Babilônico.
Capital: Babilônia (centro econômico e cultural).
Hamurábi: Código de Hamurábi - 1º código de leis escritas da História, baseado na Lei de Talião (“olho por olho, dente por dente”)

OS ASSÍRIOS:
Violência e crueldade.
Terror como instrumento de dominação.
Sargão II: conquista o reino de Israel.
Militarismo organizado e cruel: o primeiro exército organizado do mundo, com recrutamento obrigatório e que se tornou uma força permanente após o reinado de Tiglatfalasar III (tomou a cidade de Babilônia).
Capitais: Assur, depois Nínive (Senaqueribe).
Assurbanipal: conquistou o Egito e criou a Biblioteca de Nínive (reuniu um amplo acervo cultural de toda a região, formada por dezenas de milhares de blocos de argila).

OS CALDEUS:
2º Império Babilônico.
Nabucodonosor: conquistas militares (o reino de Judá - “Cativeiro da Babilônia”) e obras arquitetônicas (os Jardins Suspensos da Babilônia e a Torre de Babel).

POLÍTICA:
Monarquia Absoluta Teocrática.

ECONOMIA:
Modo de Produção Asiático: Servidão Coletiva.
Agricultura de regadio: obras hidráulicas.
Artesanato e comércio significativos.

SOCIEDADE:
Desigual, estratificada e hierarquizada.

RELIGIÃO:
Politeísta: Marduk, Ishtar, Shamash.
Não ofereciam compensações na vida após a morte

CULTURA:
Escrita: Cuneiforme (uma representação figurada evocando a coisa ou o ser), decifrada por Grotefend e Rawlison.
Literatura: “Epopéia de Gilgamesh” e o “Mito da Criação”.
Ciências: Astronomia (movimento dos planetas, estrelas e previsão de eclipses; calendário com o ano de doze meses, dividido em semanas de sete dias e estes, em períodos de doze horas); Matemática (divisão, multiplicação, raiz quadrada, raiz cúbica, divisão do circulo em 360 graus).
Arquitetura: arcos, zigurats (templos).
Pintura e escultura: estatuária e baixos-relevos.



 EGITO ANTIGO

1.       AS INFLUÊNCIAS DO MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO:

Localização: no nordeste da África, região seca e árida (desértica) -> Crescente Fértil.
Segurança: cercada por desertos e mares, a região estava naturalmente protegida de invasões.
Rio Nilo: irrigação (obras hidráulicas) e fertilização (húmus) ->  facilidade da atividade agropecuária como meio de sobrevivência.
Heródoto: “O Egito é uma dádiva do Nilo” ->  somente os fatores naturais não explicam o desenvolvimento da civilização egípcia. Às condições da natureza, devemos acrescentar o valor do trabalho humano.

O PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO (5000-3200 ªC.):
Período de povoamento e formação do Egito.
Nomos: pequenas comunidades agrícolas (cidades-estados) independentes, nas quais se iniciou a dissolução da propriedade coletiva, com o surgimento no interior de cada um, de uma espécie de aristocracia, proprietária das melhores terras.
A necessidade de construção das obras hidráulicas (barragens, diques e canais de irrigação) e de controle da população levou a formação de dois reinos: o Reino do Alto Egito (sul) e o Reino do Baixo Egito (norte) -> 3500 ªC.
Em 3200 ªC., Menés, governante do Alto Egito, promove a unificação política dos dois reinos, tornando-se rei de todo o Egito -> centralização política e criação do Estado (zelar pelo bem comum: justificativa) egípcio.

O PERÍODO DINÁSTICO:
3.1. O ANTIGO IMPÉRIO (3200-2300 ªC.):
Capitais: Tinis, depois Mênfis.
Agricultura de regadio.
Construção de obras hidráulicas.
Monarquia Absoluta Teocrática.
Construção das grandes pirâmides (túmulos): Quéops, Quéfren e Miquerinos ->  demonstram o conhecimento arquitetônico e a força da fé dos egípcios.
Período “feudal” egípcio: instabilidade política e social Ò lutas entre os nomarcas, revoltas sociais e desorganização da produção.

3.2. O MÉDIO IMPÉRIO EGÍPCIO (2000-1580 ªC.):
Restabelecimento do poder do faraó e da unidade do império.
Capital: Tebas.
Invasão dos hicsos (1750 ªC.): povos de origem asiática -> usavam cavalos, carros de guerra e a metalurgia do ferro.
Ocupação dos hebreus: chegaram ao Egito fugindo das secas, da fome e das guerras na Palestina. Chegaram a participar da administração hicsa (José chegou a ser vice-rei).

3.3. O NOVO IMPÉRIO EGÍPCIO (1580-525 ªC.):
A dominação hicsa desenvolveu sentimentos de união, nacionalismo e militarismo entre os hebreus.
Os hicsos são expulsos do Egito em 1580 ª.C. Ò Amósis I.
Os hebreus são dominados e escravizados pelos egípcios.
Os hebreus conseguem sair do Egito, sob o comando de Moisés, no chamado Êxodo.
Capitais: Tebas, depois Akhetaton.
Tutmés III expandiu o império: subjugou os sírios e fenícios.
Amenófis IV (Amen-hotep) promoveu uma revolução teológica, substituindo o politeísmo pelo monoteísmo (crença no deus Aton) com o objetivo de diminuir o poder dos sacerdotes de Amon-Ra. Amenófis mudou seu nome para Akhenaton e transferiu a capital para Akhetaton.
Amenófis foi deposto pelos sacerdotes e substituído por Tutankhamon, que restituiu o culto politeísta. O túmulo de Tutankhamon foi descoberto intacto em 1922 d.C.
Ramsés II continuou as conquistas e o expansionismo militar: hititas.
Declínio da civilização egípcia e domínio assírio (Assurbanipal), em 662 ªC.

3.4. O RENASCIMENTO SAÍTA (655-525 ª.C.):
Período de restabelecimento do poder do faraó através de Psamético I, que expulsou os assírios e promoveu um florescimento econômico e cultural.
Capital: Sais.
O faraó Necao financiou o navegador fenício Hamon numa viagem que contornou toda a costa africana (mar Vermelho, Oceano Índico, sul da África, Oceano Atlântico, mar Mediterrâneo e Egito).
Em 525 ªC., o Egito é conquistado pelos persas (Cambises) na Batalha de Pelusa e transformado em província do império persa.
Outras dominações: gregos, macedônios, romanos, árabes, turcos, e ingleses.

POLÍTICA:
Monarquia Absoluta Teocrática.
Constantes conflitos entre o poder central e os poderes locais.
Estreita relação entre poder político e religião.

ECONOMIA:
Agricultura de regadio.
Economia sob controle do Estado.
O comércio e o artesanato se destinavam a suprir com artigos de luxo os palácios e os templos.
Modo de Produção Asiático: Servidão Coletiva.
O Estado era proprietário das terras.
O Estado apropriava-se do excedente da produção, recrutava trabalhadores para as construções públicas e cobrava impostos.

SOCIEDADE:
Desigual, estratificada e hierarquizada: cristalização das camadas sociais, tendo-se formado uma poderosa burocracia estatal (administrativa e religiosa) que tornou seus cargos hereditários: rígida divisão social.
Os camponeses (felás) eram os responsáveis pela produção e pelas construções.
A classe sacerdotal era a mais poderosa em virtude do papel da religião.

RELIGIÃO:
Politeísta: Amon-Ra, Osíris, Ísis, Set, Hórus, Anúbis, Ápis.
Deuses antropomórficos, zoomórficos e antropozoomórficos.
Deuses locais.
Crença na imortalidade da alma e no retorno desta ao corpo.
Mumificação.
A lenda de Osíris, que descreve a morte e a ressurreição desta divindade, reflete além da crença religiosa, a dependência do povo egípcio, no campo sócio-econômico, com relação às cheias e vazantes do rio Nilo.
Túmulos: mastabas, pirâmides e hipogeus.
Orientadora das instituições e da arte, além de embasamento social e cultural.

CULTURA:
Influenciada pela religião.
Escritas: Hieroglífica (decifrada por Champollion, que utilizou uma pedra – Pedra de Roseta – encontrada pelas tropas napoleônicas), demótica e hierática -> facilitar a contabilidade dos templos.
Artes: Arquitetura (templos – Karnac e Luxor -, palácios e pirâmides), Escultura (Escriba Sentado) e Pintura (perfil).
Ciências: Astronomia (calendário), Medicina (doenças do estômago, coração, fraturas, intervenções cirúrgicas no crânio), Matemática (álgebra e geometria).
Literatura: Livro dos Mortos, Hino ao Sol.
Sua religiosidade e tradicionalismo explicam a estabilidade e a permanência dos mesmos valores sociais, morais e culturais por muitos séculos.

(texto retirado do site: http://www.vestibularseriado.com.br)



QUESTÕES DE FIXAÇÃO

01. (FGV-SP) Com relação às civilizações egípcias e mesopotâmicas, é incorreto afirmar:
a) O torno para a fabricação de cerâmica usado no Egito foi, durante séculos, mais lento e ineficiente do que aquele empregado na Mesopotâmia.
b) As técnicas de produção utilizadas pelo Egito faraônico e pela Mesopotâmia se fixaram, em sua maioria, durante o surto de inovações tecnológicas que se estendeu de 3200 a 2700 a.C.
c) Comparando-se o Egito à Mesopotâmia, pode-se constatar certo atraso do primeiro em relação à segunda, onde certas inovações tecnológicas foram introduzidas anteriormente.
d) As atividades agrícolas eram supérfluas na economia egípcia antiga, dada a pouca fertilidade do solo, e de extrema importância na Mesopotâmia, onde se cultivam cereais como o trigo e a cevada.
e) O instrumento baseado no princípio do contrapeso, para a elevação de recipientes com água, foi introduzido no Egito no século XIV a.C., apareceu em um sineto mesopotâmico cerca de seis séculos antes.
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02. (Vunesp-SP) Os Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram, acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque
a) se opunham ao politeísmo dominante na época.
b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.
c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado.
d) construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade.
e) os camponeses constituíam categoria social inferior.

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03. (FCMSC-SP) O período do Cativeiro da Babilônia (586 - 539 a.C.) foi importante na evolução da religião hebraica, pois, graças ao contato com os neobabilônicos, os judeus
a) passaram a conceber Jeová como identificado com seus problemas sociais.
b) ficaram imbuídos de concepções animistas, adorando as forças da Natureza.
c) adotaram a idéia do fatalismo e do caráter transcendental de Deus.
d) abandonaram práticas ligadas à magia, como por exemplo, a necromancia.
e) conceberam Jeová em termos antropomórficos, inclusive com qualidades emocionais próprias dos homens.
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04. (Vunesp-SP) Os clamores da revolta e da destruição de Nínive, registrados na Bíblia, devem-se
a) ao pacifismo do povo assírio.
b) às soluções arquitetônicas dos sumérios.
c) ao modo de produção asiático dos caldeus.
d) aos atos despóticos e militaristas dos assírios.
e) à religião politeísta dos mesopotâmicos.
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05. (Fuvest-SP) A escrita cuneiforme dos mesopotâmicos, utilizada principalmente em seus documentos religiosos e civis, era
a) semelhante em seu desenho à escrita dos egípcios.
b) composta exclusivamente de sinais lineares e traços verticais.
c) uma representação figurada evocando a coisa ou o ser.
d) baseada em grupamentos de letras formando sílabas.
e) uma tentativa de representar os fonemas por meio de sinais.
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06. (Osec-SP) Se um homem negligenciar a fortificação de seu dique, se ocorrer uma brecha e o cantão inundar-se, o homem será condenado a restituir o trigo destruído por sua culpa. Se não puder restituí-lo, será vendido, assim como os seus bens, e as pessoas do cantão de onde a água levou o trigo repartirão entre si o produto da venda. Essa texto faz referência
a) à doutrina de Zoroastro e a seu livro Zend-Avesta.
b) à Lei de Talião e ao Código de Hamurábi.
c) ao Livro dos Mortos.
d) à Sátira das Profissões.
e) ao Hino ao Sol, de Amenófis IV.
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07. (EFCA-MG) A mais antiga coleção de normas penais econômicas e civis passou à História da Mesopotâmia com o nome de
a) Código de Hamurábi.
b) Alcorão.
c) Código de Drákon.
d) Lei das Doze Tábuas.
e) Código de Justiniano.
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08. (Fuvest-SP) Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso intensivo pelo homem - pode-se afirmar que:
a) foi posterior; no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.
b) ocorreu no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (Índia e China), Europa e, a partir desta, para a América.
c) como tantas outras invenções, teve origem na China, donde se difundiu até atingir a Europa e, por último, a América.
d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).
e) de todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.
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09. (Fuvest-SP) A partir do III milênio a.C., desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, Estados teocráticos fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para o surgimento é
a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição de governos autoritários.
b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.
c) a influência das grandes civilizações do Extremo oriente, que chegou ao Oriente Próximo por meio das caravanas de seda.
d) a expansão das religiões monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca.
e) a introdução de instrumentos de ferro e a conseqüente revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos vales e levou à centralização do poder.
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10. (Vunesp-SP) O Novo Império Egípcio (entre os séculos XVI e XII a.C.) foi marcado por uma transformação que deu novo rumo, temporário, à vida religiosa da população. O faraó Amenófis IV impôs o culto a um único Deus, Áton, simbolizado pelo disco visível do Sol. Tebas deixou de ser a capital e os bens dos templos de Amon foram confiscados. A reforma religiosa teve caráter político porque visava a
a) limitar o poder dos sacerdotes.
b) abalar a estrutura social vigente.
c) aumentar a autonomia dos nomos.
d) debilitar a influência dos escribas.
e) dividir o poder da casta militar.
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11. (Vunesp-SP) O historiador grego Heródoto (484 - 420 a.C.) viajou muito e deixou vivas descrições, com reflexões sobre os povos e as terras que conheceu. Deveu-se a ele a seguinte afirmação:"O Egito, para onde se dirigem os navios gregos, é uma dádiva do rio Nilo". A partir da acima, ofereça subsídios adequados à compreensão da realidade meio físico/ação humana na formação da civilização egípcia.
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12. (Fuvest-SP) No antigo Egito e na Mesopotâmia, assim como nos demais lugares onde foi inventada, a escrita esteve vinculada ao poder estatal. Este, por sua vez, dependeu de um certo tipo de economia para surgir e se desenvolver.
Considerando as afirmações acima, explique as relações entre:
a) escrita e Estado;
b) Estado e economia.
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13. (Fuvest-SP) O modo de produção asiático pode ser caracterizado exceto por:
a) poder político centralizado, teocrático e sociedade estamental.
b) economia agropastoril, sujeitas às condições geoclimáticas, incluindo o chamado Crescente Fértil.
c) organização fortemente marcada pela religiosidade que, por vezes, contribuiu até mesmo para a centralização política.
d) domínio da religião monoteísta na constituição do Império Persa.
e) traços de originalidade fenícia, pela descentralização política das cidades-estados e economia voltada para o comércio marítimo.
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14. (UECE) Sobre o papel do rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que:
a) permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade político e o domínio simbólico dos faraós
b) sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África.
c) suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada.
d) a capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.
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segunda-feira, 9 de abril de 2012

231 e 232 - GABARITO questões Brasil


Questões Família Real e Independência.
Gabarito:
1)D 
2)B
 3)E 
4)B 
5)D 
6)D 
7)E 
8)E 
9)C 
10)A

Primeiro império e regência
Respostas dos exercícios
1) E
2) B
3) C
4) C
5) A

Questões Período Regencial.
GABARITO:
questão 1: D - questão 2: E - questão 3: B - questão 4: B - questão 5: questão 6: B – questão7: C – questão8: D - questão 9: B

Questões segundo Império
questão 1: B - questão 2: E questão 3: C - questão 4: B - questão 5: C
questão 6: A - questão 7: D - questão 8: D - questão 9: C - questão 10: 11 - questão 11: A

Questões Proclamação da República

1;B
2;D
3;A
4;C
5;A
6;C
7;D