GABARITO - BRASIL – PRIMEIRO REINADO
1. A organização do Estado
brasileiro que se seguiu à independência resultou do projeto do grupo:
a) liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional,
a integridade territorial e o regime centralizado;
b) maçônico, que pregava a
autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão;
c) liberal-radical, que
defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a igualdade de direitos
políticos e a manutenção da estrutura social;
d) cortesão, que defendia
os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo
econômico;
e) liberal-democrático,
que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.
2. Assinale a alternativa
verdadeira a respeito das determinações da Constituição Brasileira de 1824.
a) Foi elaborada por uma
assembléia escolhida pela elite agrária e determinava o regime de voto
censitário, apelidada Constituição da Mandioca;
b) Foi elaborada por uma
assembléia escolhida pela elite agrária e determinava a transição gradual do
regime monárquico para o republicano;
c) Foi imposta ao povo e determinava a clássica
divisão do poder em três instâncias: executivo, legislativo e judiciário,
sobrepondo a eles um quarto poder – o moderador;
d) Foi imposta, temporariamente,
ao povo e determinava o regime de monarquia parlamentar, exercido pelo
imperador D. Pedro I e auxiliado por deputados escolhidos pelo voto.
e) Foi imposta pela
assembléia e determinava a vigilância do poder real e o sistema de padroado, através
do que o imperador devia obedecer, fielmente, à orientações dos bispos
católicos.
3. Durante o processo de
formação do Estado Nacional brasileiro (século XIX), muito se discutiu sobre a
distância entre o Brasil ideal, europeu e branco, imaginado pelos intelectuais
e políticos do período, e o Brasil real, periférico e mestiço, herança da
colônia e da escravidão. Como decorrência teórica deste contraste, vindo mesmo
a marcar profundamente a cultura brasileira, podemos assinalar:
a) a conciliação entre os
mais ricos e os mais pobres como prática comum da política, desde os tempos da
colônia e da escravidão;
b) a consciência
revolucionária do povo brasileiro, expressada em inúmeras ocasiões, que impede
as ditaduras e as arbitrariedades dos organismos estatais;
c) o mito da democracia racial, da benevolência das
elites e do passado de paz e harmonia entre os brasileiros, que veio a
constituir-se na crença sobre o caráter pacífico e conformado do povo
brasileiro;
d) a consciência cívica da
população, expressada nos momentos eleitorais, em que prevalece invariavelmente
a preferência pelo voto ideológico, isto é, recusando os favores, os currais e
a mercantilização do voto.
e) todas as alternativas
se complementam.
4. Usando o direito que a
Constituição me concede, declaro que hei de muito voluntariamente abdicado na
pessoa de meu muito amado e prezado filho o Sr. D. Pedro de Alcântara. Boa
Vista – 7 de abril de 1831, décimo da independência e do Império – D. Pedro I.
Nesses termos, D. Pedro I
abdicou ao trono brasileiro no culminar de uma profunda crise, que não se
caracterizou por:
a) antagonismo entre o
imperador e parte da aristocracia rural brasileira;
b) empréstimos externos
para cobrir o déficit público, gerado, em grande parte, pelo aparelhamento das
forças militares;
c) aumento do custo de
vida, diminuição das exportações e aumento das importações;
d) pressão das elites coloniais que queriam o fim do
império e a implantação de uma república nos moldes dos Estados Unidos;
e) conflitos entre o
Partido Brasileiro e o Partido Português e medo da recolonização.
5. A opção pelo regime
monárquico no Brasil, após a independência, pode ser explicada:
a) pela atração que os
títulos monárquicos exerciam sobre os grandes proprietários rurais;
b) pela crescente popularidade
do regime monárquico entre a elite colonial brasileira;
c) pela pressão das
oligarquias aliadas aos interesses da Inglaterra e pela defesa da entrada de
produtos manufaturados;
d) pelo temor dos ideais
abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas;
e) pelas transformações ocorridas com a instauração da
corte portuguesa no Brasil e pela elevação do país a Reino Unido.
01.
(Cesgranrio) A concretização da emancipação política do Brasil, em 1822, foi
seguida de divergências entre os diversos setores da sociedade, em torno do
projeto constitucional, culminando com o fechamento da Assembléia Constituinte.
Assinale
a opção que relaciona corretamente os preceitos da Constituição Imperial com as
características da sociedade brasileira.
a)
A autonomia das antigas capitanias atendia aos interesses das oligarquias
agrárias.
b) O poder moderador conferia ao
imperador a proeminência sobre os demais poderes.
c)
A abolição do Padroado, por influência liberal, assegurou ampla liberdade
religiosa.
d)
A abolição progressiva da escravidão, proposta de José Bonifácio, foi uma das
principais razões da oposição ao imperador D. Pedro l.
e) A introdução do
sufrágio universal permitiu a participação política das camadas populares,
provocando rebeliões em várias partes do país.
02. (Vunesp) "O
quadro político O evidentemente alterado com a nova ordem: quem fazia oposição
ao governo se divide em dois grandes grupos – o dos moderados, que estão no
poder; os exaltados, que sustentam teses radicais, entre elas a do federalismo,
com concessões maiores às Províncias. Outros, deputados, senadores,
Conselheiros de Estado, jornalistas... permanecem numa atitude de reserva, de
expectativa crítica. Deles, aos poucos surgem os restauradores ou
caramurus."
(IGLÉSIAS, Francisco. Brasil,
sociedade democrática.) O texto refere-se à nova ordem decorrente
a) da elaboração da
Constituição de 1824.
b) do golpe da maioridade.
c) da renúncia de Feijó.
d) da abdicação de D. Pedro I.
e) das revoluções liberais
de 1824.
03. (UFSM-RS) Em novembro
de 1823, D. Pedro I fechou a Assembléia Constituinte. Em março do ano seguinte,
outorgou uma Carta Constitucional à nação. Os liberais protestaram devido ao
fato de o imperador haver:
a) desconsiderado o problema da escravidão;
b) desrespeitado a representação
dos cidadãos, na figura dos deputados constituintes;
c) assegurado a
representação política e a necessidade do diálogo entre as forças políticas da
nação;
d) negado a tradição
absolutista e o centralismo do Estado imperial;
e) respeitado a autonomia
dos grupos dominantes nas diversas províncias do Império.
04. (Vunesp) “Brasileiros!
Salta aos olhos a (...) perfídia, são patentes os reiterados perjuros do
imperador, e está conhecida a nossa ilusão ou engano em adotarmos um sistema de
governo defeituoso em sua origem e mais defeituoso ainda em suas partes
componentes. As constituições, as leis e todas as instituições humanas são
feitas para os povos e não os povos para elas. Eia, pois, brasileiros, tratemos
de constituir-nos de um modo análogo às luzes do século em que vivemos (...),
desprezemos as instituições oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa."
(Manifesto dos revolucionários da Confederação do Equador, 1824.)
Com base no texto indique;
a)
o tipo de governo
qualificado como “defeituoso";
Monarquia
b)
o sistema de
governo proposto pelos revoltosos.
Republicano
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